segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ausente Presença

Então, como um sol depois da chuva você apareceu
Quando eu já tinha me acostumado com sua ausente presença
Sim, sempre esteve aqui, dentro, guardado.
Mas veio, chegou, abriu as nuvens

Me fez perceber minha vida vazia
Minha paz inventada
Minhas noites insones...
... Sim me despertou do sono profundo

Um transe de felicidade arranjada
Felicidade que já não se arranja mais.
Mas... Ao mesmo tempo, você fechou meu tempo.
Abriu um sorriso que foi trocado por lágrimas.

Uma esperança que foi perdida
Um amor que renasceu, que estava morto
e que novamente morreu.

A dor da ferida aberta, que antes cicatrizava no silêncio
Agora é como fresta exposta ao relento
Pegando pó.
No nó do tempo
Que fechou a porta que dava direto no meu pensamento

A busca que acabara de terminar, começou.
Pois foi por dentro, por entre os dedos que passou.
E hoje, diferente de ontem, não choro nem peço que olhes para trás.

Nesta vida vazia, eterna e fria que não verás jamais.


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