É, sou eu, quero voar,
Quero cruzar as nuvens que parecem de algodão,,,
É, elas parecem, não se iluda.
Não , não... Isso não é com relação ao ser agora.
É, tenho vontade de sentir o vento no meu rosto.
Sentir num dia a imensidão de mim
Eu estava ali, estava sim, sim
Tinha a visão do infinito lá de cima.
Tinha a liberdade do pássaro que viajava sobre minha cabeça.
... E meu coração
se mostrou em uma nítida profundidade.
As pedras, as árvores e a água. Além do ar
o azul e o vento, que querendo ou não sentia e via
no balançar fluente das árvores ao seu sabor.
O beijo do tempo veio tocar meus lábios
Fluiu pelo sentir imóvel do que é perpetuado pelo inconsciente
Eu fecho os olhos da alma e transito por uma sensação de incredulidade.
Penso em uma energia que percorre meu corpo e me entrega
Entrega ao natural, sem força
Uma entrega que distrai, que atrai e que se deixa levar.
Meu pensamento não pensava,
A brisa tocava ele e não deixava entrar
A lucidez é vazia e finda
Aquele momento não
Aquele era infinito e só meu.
Sim era eu, eu já disse.
Era a alma livre de ser eu, em mim e
eu em si mesma perdida e com a maior certeza
de ter me encontrado
Uma tempestade de ações e reações sem me mover.
Sem me mover, sem me mover
Sim... Era eu... Em mim!
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