quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A vida das coisas

Calada, sento no cordão da calçada
A pensar como pode essas coisas
Sem vida a vida brotar...

Lembranças e sorrisos, gargalhadas
E fantasmas... Sim eles ficam em minha cabeça a girar.
Sonhos loucos e delírios...

Vento tímido a soprar...
O calor que vem da sua boca
e a vontade de te beijar.

E aquele gosto de saudade que fica
Quando não te vejo passar
Traz a lenta morte

Dos que contigo não puderam estar.
Essa louca vontade fica cada dia mais viva
Mas como pode viver essas coisas se elas não sabem que estão vivas?

Nenhum comentário: