Calada, sento no cordão da calçada
A pensar como pode essas coisas
Sem vida a vida brotar...
Lembranças e sorrisos, gargalhadas
E fantasmas... Sim eles ficam em minha cabeça a girar.
Sonhos loucos e delírios...
Vento tímido a soprar...
O calor que vem da sua boca
e a vontade de te beijar.
E aquele gosto de saudade que fica
Quando não te vejo passar
Traz a lenta morte
Dos que contigo não puderam estar.
Essa louca vontade fica cada dia mais viva
Mas como pode viver essas coisas se elas não sabem que estão vivas?
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