Caminho sobre as ruas escuras e nada vejo.
Fico inquieta e perturbada, tentando saber o sentido de algo, não me engano..
Eu sei bem o que é.
O que é? Sem saber volto à mim e me pergunto, se tenho mesmo que saber.
A luta que não lutei, as batalhas que não venci, acabaram por me vencer?
Equivocada, pode ser, não sou a dona da verdade. E digo, ainda bem.
Já imaginou a responsabilidade de ser.
A rua escura engole meus passos, como o fogo engole o papel queimado.
A chama que arde em meu peito também engole o absurdo da escuridão.
O escuro não me assusta, mas traz os fantasmas do ontem que virão.
O futuro que não sei e o passado que confundido me detona a resposta de perguntas não ditas.
O fervor da palavra e a ação desesperada impede o ar de entrar.
Me vejo de joelhos. Braços no chão e cabeça posta. Morta
Morte que de vil serão em vão e que verão aqueles que por ela clamaram um dia.
Esses que hoje não querem vê-la de perto.
Mas que às suas costas espreitam o pedido de perdão tardio.
Maluco sonho que carregado de nebulosas contradições assombra minha visão.
O tilintar de pratos, copos e o soar de um câmbio duro vindo em minha direção.
Não corro, desabo em imensa frustração.
E cada passo, largo, de costas para a vista onde ela alcança
lança na vida a passagem da noite que não termina, mas sim avança.
Fico inquieta e perturbada, tentando saber o sentido de algo, não me engano..
Eu sei bem o que é.
O que é? Sem saber volto à mim e me pergunto, se tenho mesmo que saber.
A luta que não lutei, as batalhas que não venci, acabaram por me vencer?
Equivocada, pode ser, não sou a dona da verdade. E digo, ainda bem.
Já imaginou a responsabilidade de ser.
A rua escura engole meus passos, como o fogo engole o papel queimado.
A chama que arde em meu peito também engole o absurdo da escuridão.
O escuro não me assusta, mas traz os fantasmas do ontem que virão.
O futuro que não sei e o passado que confundido me detona a resposta de perguntas não ditas.
O fervor da palavra e a ação desesperada impede o ar de entrar.
Me vejo de joelhos. Braços no chão e cabeça posta. Morta
Morte que de vil serão em vão e que verão aqueles que por ela clamaram um dia.
Esses que hoje não querem vê-la de perto.
Mas que às suas costas espreitam o pedido de perdão tardio.
Maluco sonho que carregado de nebulosas contradições assombra minha visão.
O tilintar de pratos, copos e o soar de um câmbio duro vindo em minha direção.
Não corro, desabo em imensa frustração.
E cada passo, largo, de costas para a vista onde ela alcança
lança na vida a passagem da noite que não termina, mas sim avança.
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