domingo, 5 de maio de 2013

Confusão, Confissão


Gravidade não existia, era flutuação
Resistência não havia, havia o sol
As árvores se moviam no seus vais e vens...
Iam e vinham como as batidas do meu coração

Belezas existem lá no avesso da alma
Lá onde ninguém vê
lá onde se esconde a escuridão
Do mais belo e imenso ser

Não adianta querer perceber
Ela é invisível
vem as vezes e toma de assalto
Não adianta não tem defesa

Ele é incontrolável
É o fim do começo que não termina
Mas que quando veio sem avisar
Arrebatou tudo, levou embora

E agora?
Calmaria... Que se confunde com melancolia
A tempestade que ataca, vem de dentro
Vem de lá onde se esconde a beleza, os sentimentos mais lindos.

Mas a verdadeira confusão está na forma de sentir
Na audácia do fazer
Sem pensar em resistir
Esta é a verdadeira confissão do ser.

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