quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu, que sou de mim

Estou com medo do vazio que cresce em mim.
Estou com aquela dor que se impõe em meu peito.
Sou aquele pássaro buscando desesperadamente voar.
Aquele instinto de sobrevivência solto no chão
A brisa leve que sopra pela fresta da janela
A prisão está em mim.
Eu sinto aquele dia que o sol não sai
Minha vida, minha voz presa e o infinito azul
que fica atras das nuvens espessas.
Não consigo te ver oh sol
Não enxergo nada, não piso no asfalto
Não olho o nada, não me distraio.
Tornou-se, e retirou-se da minha visão.
Estou pálida, mas profundamente cálida.
Meu corpo implora pela mão.
Mas minha mente quer ficar alheia.
Não, Não. esta é a afirmativa do querer que
diga que queira. Que implore também
Ah aqueles movimentos impuros.
mas que pureza é essa que devo me deter
Não preciso, Não preciso!
Sou eu quem dito minhas regras,
Sou eu que me proíbo de me proibir e me permito
Que governo meu ser, meu pensamento
Meu redomoinho de sonhos, ilusões de amanhãs
São meus esses encontros e desencontros interiores
São minhas decisões e sou livre para isso. Quero
estar nos meus passos sempre.
Nos abraços que me rodeiam e abraçar sem medo.
Sem pedir permissão, sem regras externas.
Não cumpro nenhuma cartilha sou minha e de mais ninguém.
Sou do mundo, sou dos que me querem bem. 

Nenhum comentário: