Indisciplina Escolar... quem é o culpado?
A questão da indisciplina escolar, a meu ver, está diretamente ligada à metodologia sim, os professores que sofrem diáriamente com uma turma de alunos elétricos e que não prestam a atenção em nada e que ainda por cima são mal educados e violentos está sendo muito discutida e só terá uma solução ou algo parecido como a paz quando a metodologia mudar. Digo metodologia, pois as técnicas são aprendidas, mas pouco aplicadas. Por exemplo, já ouvi alguns profissionais afirmarem que sabem ministrar aulas diferentes, mas pra que fazê-lo se os alunos não merecem e assim ficam nesta troca de farpas um colocando a culpa no outro sem que se tente melhorar em nada a relação professor aluno.
A maior queixa são salários baixos, desvalorização de classe etc., mas a realidade é que os próprios professores perderam seu amor próprio sua, vontade de lecionar, sua auto-estima e o principal, não são mais aquelas pessoas que “nasceram para aquela profissão”, alguns profissionais, e já vi muito disso, são professores porque foi o que sobrou. Tentaram prestar vestibular para medicina e não passaram, em jornalismo, relações públicas etc., mas conseguiu fazer um curso de 4 anos via internet e agora tem graduação e pode ser professor. Qual o motivo que levou nossa sociedade a desvalorizar tanto a educação? Pois bem, eu respondo a própria sociedade que dá mais atenção aos mercados de consumo, os governantes que incentivam mais as fábricas a se instalarem em determinadas cidades e investem o mínimo possível em educação.
Então apontar culpados nesta situação é fácil demais, mas o que estamos precisando na atual conjuntura nacional é de atitudes positivas, de apoio da mídia, de reconhecimento próprio do professor de auto valorização, de incentivo a pequenas ações. Muitas vezes vemos pessoas falarem baixinho: sou professor. Isto porque é uma classe de suma importância? Não, porque é tão fácil ser professor, o difícil mesmo é ser educador, formador de opinião, questionador das estruturas, fundador de novas estruturas, isso é difícil, fácil é ser aquele que aceita tudo, que teme a mudança, que olha de cara amarrada para o novo e diferente.
O que adianta ter um fundo para educação se a maioria das escolas prefere fazer gincanas e rifas para arrecadarem dinheiro para as reformas? Cadê a mobilização da sociedade escolar (pais, alunos, professores, direção)? Tudo bem que a sociedade civil deve fazer sua parte, mas fazer tudo é demais. A indisciplina escolar também perpassa pela gestão escolar. Onde anda as direções das escolas? Se o diretor, o orientador e o supervisor não fossem profissionais necessários em uma instituição escolar então seria mais uma profissão descartável? Pelo contrário existe estrutura, existem profissionais engajados sim, mas a questão volta sempre pra pessoa, pessoa do professor, pessoa do aluno, do diretor, da equipe diretiva e assim por diante, mas volta-se e não reflete.
Não existe mobilização para que esta questão seja resolvida, mas uma comodidade de quem só fica assistindo. Por outro lado acredito que se o educador mudar seus métodos, valorizar mais a presença desse sujeito que convive com ele, muitas vezes mais do que com a própria família, se o educador ouvisse mais e cobrasse mais humanidade do que resultados, com certeza esse contexto mudaria. Claro que não podermos aplicar coisas diferentes um ou dois meses durante o ano todo, mas sim planejar, aplicar o que aprendemos buscar um sentimento de afeto com nossos alunos, afinal de contas antes de sermos números para os governantes somos seres humanos, acima de tudo.
A questão da indisciplina escolar, a meu ver, está diretamente ligada à metodologia sim, os professores que sofrem diáriamente com uma turma de alunos elétricos e que não prestam a atenção em nada e que ainda por cima são mal educados e violentos está sendo muito discutida e só terá uma solução ou algo parecido como a paz quando a metodologia mudar. Digo metodologia, pois as técnicas são aprendidas, mas pouco aplicadas. Por exemplo, já ouvi alguns profissionais afirmarem que sabem ministrar aulas diferentes, mas pra que fazê-lo se os alunos não merecem e assim ficam nesta troca de farpas um colocando a culpa no outro sem que se tente melhorar em nada a relação professor aluno.
A maior queixa são salários baixos, desvalorização de classe etc., mas a realidade é que os próprios professores perderam seu amor próprio sua, vontade de lecionar, sua auto-estima e o principal, não são mais aquelas pessoas que “nasceram para aquela profissão”, alguns profissionais, e já vi muito disso, são professores porque foi o que sobrou. Tentaram prestar vestibular para medicina e não passaram, em jornalismo, relações públicas etc., mas conseguiu fazer um curso de 4 anos via internet e agora tem graduação e pode ser professor. Qual o motivo que levou nossa sociedade a desvalorizar tanto a educação? Pois bem, eu respondo a própria sociedade que dá mais atenção aos mercados de consumo, os governantes que incentivam mais as fábricas a se instalarem em determinadas cidades e investem o mínimo possível em educação.
Então apontar culpados nesta situação é fácil demais, mas o que estamos precisando na atual conjuntura nacional é de atitudes positivas, de apoio da mídia, de reconhecimento próprio do professor de auto valorização, de incentivo a pequenas ações. Muitas vezes vemos pessoas falarem baixinho: sou professor. Isto porque é uma classe de suma importância? Não, porque é tão fácil ser professor, o difícil mesmo é ser educador, formador de opinião, questionador das estruturas, fundador de novas estruturas, isso é difícil, fácil é ser aquele que aceita tudo, que teme a mudança, que olha de cara amarrada para o novo e diferente.
O que adianta ter um fundo para educação se a maioria das escolas prefere fazer gincanas e rifas para arrecadarem dinheiro para as reformas? Cadê a mobilização da sociedade escolar (pais, alunos, professores, direção)? Tudo bem que a sociedade civil deve fazer sua parte, mas fazer tudo é demais. A indisciplina escolar também perpassa pela gestão escolar. Onde anda as direções das escolas? Se o diretor, o orientador e o supervisor não fossem profissionais necessários em uma instituição escolar então seria mais uma profissão descartável? Pelo contrário existe estrutura, existem profissionais engajados sim, mas a questão volta sempre pra pessoa, pessoa do professor, pessoa do aluno, do diretor, da equipe diretiva e assim por diante, mas volta-se e não reflete.
Não existe mobilização para que esta questão seja resolvida, mas uma comodidade de quem só fica assistindo. Por outro lado acredito que se o educador mudar seus métodos, valorizar mais a presença desse sujeito que convive com ele, muitas vezes mais do que com a própria família, se o educador ouvisse mais e cobrasse mais humanidade do que resultados, com certeza esse contexto mudaria. Claro que não podermos aplicar coisas diferentes um ou dois meses durante o ano todo, mas sim planejar, aplicar o que aprendemos buscar um sentimento de afeto com nossos alunos, afinal de contas antes de sermos números para os governantes somos seres humanos, acima de tudo.
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