terça-feira, 6 de abril de 2021

Ninho cheio, ela nua

Este olhar intardecido revela a luminosidade que se encerra.
Traz vislumbre de nostalgia, e cai a tarde simples e fria.

Confunde-se entre nuvens e sol, os raois engolidos no final.
A noite vai, ela fica nua.

O ventro sopra enfim, sua pele crua.
Incompreendida e esitante, sai pela casa procurando seu companheiro doravante.

Vinho....
Ninho cheio de penumbra e escuridão, ela vela-se sobre os lençóis
Então.

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