domingo, 30 de setembro de 2012

Olhos, por que choram?

Por que choram olhos meus?
Por que derramam lágrimas incessantes?
Porque não me da tempo de enxugá-las?
E com tanta angustia no peito continuam a rolarem cintilantes.

Por que choram olhos meus?
Com tantas cachoeiras derramadas?
Por que ao cair da tarde isolada
Sinto as lágrimas rolarem amargas.


Não consigo entender esse pranto
Não posso enxergá-lo
Meu pequenino e limitado ser
Não é digno de decifrá-lo

Tantas lágrimas que rolam
Quantas dores intermináveis?
Oh que pedido doido é esse?
Queres que me cales?

Não, não peito meu
Que agora arde inconstante
Com águas que rolam dos meus olhos
Sofre também meu coração errante.


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