sábado, 10 de dezembro de 2011

Flutuar da mente

Hoje resolvi entrar,
ficar quieta em um canto cheio de ar.
Olhar pela fresta o orvalho da folha derramar
ouvir os pingos de chuva cair sem meu corpo molhar.

Leve, sinto o suspiro de prazer encher o lugar
Cheia de desejo escuto o vento uivando a me balançar
Toco meus cabelos, sinto cheiro de prazer no ar.
Minha mente vibra a espera do toque.

Um suspiro cinza que corta a madrugada
Frio e calor misturando-se com meu suor
Ah que sensação deliciosa o amor...
Sinto minhas bocheches encherem-se de rubor.

Então a mão vem me acariciando e um gemido toma conta do meu ser
Quem? onde? porque? esse sonho doce deve desaparecer.
desço a escada e abro a janela para que o ar frio torne a entrar
acalentando esse fogo que em mim não para de queimar.

Junto as mão como em prece e escorrego pela parede
A sensação de queda é iminente e neste instante decorrente
da obra doentia
A minha mente
é que finalmente sente a vida enchendo-me de alegria.

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