Belas folhas e tiras de páginas escritas,
hoje rasgadas jogadas na calçada.
belo horizonte azul e reluzente,
hoje coberto de cinza com toda essa gente
que mente não sentir
Bela cor púrpura sobre os olhos de sombra
hoje cansados enrugados e petrificados pelo tempo
Bela raiz que retinge de cor de giz a matiz da estreita lua
presa lá no alto sob o comando do longínquo asfalto
que grita de dor em dias de muito calor
Belo é o estreito ente o seio e o peito
daquela que dá a vida entre seus dedos
daquela que é amor e não despeito
Num murmúrio desrespeito sobre o ar que condensa a nuvem
Da legítima lágrima caída do rosto que angustia
A trépida e lépida luz do amanhecer que dá bom dia
Enxerga a nívea bruma do ar úmido
Cai em silêncio profundo
Até o revolver das cortinas e os aplausos finais.
BRAVO!
Um comentário:
simplesmente lindo!
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