terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jeito


As vezes me sinto gata,
Cheia de malícia e vontade de andar nas pontas dos pés.
As vezes me sinto rata,
Expreitando-me por lugares escuros e vazios,
Sem querer que ninguém me veja, roubando, suprimindo...

As vezes me sinto onça,
Olhando ao redor para alcançar uma presa indefesa
Esgueirando-me por florestas escuras
Em dias iluminados por raios de mim mesmo

As vezes me sinto eu,
Assim todinha,
Quero ter e não quero que tenha
Mas se você puser fogo nessa lenha
Com certeza ela a de queimar

Assim te digo convicta
Que já não bastam as palavras, preciso de contato
Preciso do seu tato em meu corpo
Da tua língua em minha boca

Daí, vou parecer um Pássaro

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